Intercâmbio em Família nos Estados Unidos

Intercâmbio em Família nos Estados Unidos

Como já contamos aqui nesse post  → Como fazer um Intercâmbio em Família, intercâmbio não é mais programa de adolescente ou universitário. Cada vez mais e mais famílias estão buscando essa forma de viagem para aprimorar uma segunda língua ou a profissão, no caso dos adultos, junto com as pessoas que mais amamos. Hoje, vamos ter um bate-papo sobre Intercâmbio em Família nos Estados Unidos.

E foi esse aprimoramento que a família da Larissa Canuto buscava quando procurou a World Study para fazer em intercâmbio com a sua família em Fort Lauderdale, nos EUA. E, para compartilhar um pouquinho da sua experiência nessa viagem, a Larissa respondeu 15 perguntas que vão nos ajudar a entender melhor como funciona esse tipo de programa.

Preparados? Vamos lá!


1. Por que vocês decidiram fazer um intercâmbio em família?

Na época, meu marido precisava incrementar o inglês dele e pensamos que estender a experiência para toda a família seria bastante interessante. Ainda mais considerando as idades das meninas, 10 e 12 anos na época, que teriam uma ótima oportunidade para uma imersão na língua inglesa. 


2. Qual país e cidade vocês escolheram e por quê?

No caso, queríamos um intercâmbio no inglês americano. Procuramos a World Study, que nos recomendou a Talk, em Fort Lauderdale (Flórida, EUA), pois era uma escola onde havia a opção para crianças menores de 10 anos.


3. Por quanto tempo ficaram estudando?  

O programa durou duas semanas ao todo.


4. Como funcionou a parte dos vistos?

Para mim e para as meninas não foi preciso nenhum visto especial. Mas, para meu marido que optou pelo intercâmbio business com carga horária maior, foi preciso tirar o visto de estudante.


5. Onde se hospedaram durante esse período?  

Alugamos uma casa pelo site Homeway. A World Study nos deu toda a consultoria também em relação à acomodação, nos apresentou algumas, opções, inclusive uma bem próxima à escola Talk, mas optamos por ficar em um bairro mais central.


6. Vocês recomendam para crianças a partir de que idade? 

Pessoalmente, acredito que a partir de 8 anos a experiência já é válida, pois a criança já tem maior autonomia e também já tem a experiência de escolarização.


7.  As crianças se sentiram à vontade com o novo idioma? Foi difícil para elas?

Ficaram super à vontade. A mais nova no início estava um pouco receosa. Mas, no final, achamos que foi a que mais se desenvolveu! Uma vez que ela praticamente não tinha nenhum domínio da língua, esse período de imersão produziu uma aproximação e um interesse incrível! Ela percebeu que realmente poderia falar inglês e se jogou nessa experiência! Suas aulas eram mais lúdicas e uma vez por semana tinham atividades fora da escola em parques de diversão, fábricas de chocolate e precisou desenvolver autonomia com as professoras e com o ambiente. Para a mais velha também foi muito proveitoso. Mas, como ela já tinha mais domínio da língua, o salto não foi percebido tão fortemente.


8. Qual foi o maior desafio para os adultos? 

Em relação à escola, foi tudo muito tranquilo! Talvez o maior desafio tenha sido o trânsito, dirigir nas highways é mesmo desafiador! Se adaptar a questões da cultura também foi bastante interessante! Como fazer os pedidos nos restaurantes, a forma de saudação, o modo mais formal de se relacionar: tudo nos proporcionou ótimas aprendizagens.


9. Como era a rotina diária da família? 

Saíamos pela manhã, deixávamos meu marido na Embassy, então seguíamos eu e minhas filhas para a Talk. A aula começava às 9:00 e terminava às 12:00. Retornávamos para casa. Depois do almoço, fazíamos as tarefas para só depois sair para conhecer e passear pela cidade. No fim da tarde, pegávamos meu marido e íamos jantar em algum lugar. Nos finais de semana, aproveitamos para fazer os passeios pela região (Miami, Key West, Orlando). O mais legal era ir aos mercados, farmácias, lanchonetes do bairro e interagir com as pessoas da cidade. 


10. O que vocês esperavam encontrar antes de ir, qual era a expectativa? 

Eu já tinha tido uma experiência de intercâmbio anterior, então já imaginava como seria. Mas esperava encontrar mais estrangeiros no curso. Na realidade, tinham muitos brasileiros, nitidamente éramos a maioria. O desafio era falar apenas em inglês. Mas isso era constantemente cobrado pela escola. 


11. O intercâmbio superou a expectativa? 

Na Talk, sim. Mas meu marido se decepcionou um pouco com as aulas da Embassy. Havia uma garotada muito jovem para um curso business. Mas, de modo geral, nos deixou aquela sensação de que voltamos diferentes. Numa experiência assim, sempre vamos com alguns receios, preocupação com as crianças, mas a World Study nos demonstrou segurança e disponibilidade em nos atender no que fosse necessário. Isso permitiu que fôssemos tranquilos e pudéssemos curtir a experiência incrível que o intercâmbio nos proporcionou!


12. O que fariam diferente se pudessem voltar no tempo?  

Acho que teríamos optado por irmos todos à mesma escola (Talk). Facilitaria nos horários e distâncias. E, se possível, ficaríamos mais tempo.


13. Qual foi a maior vantagem e desvantagem do intercâmbio?

Sem dúvida, a maior vantagem é aprender inglês num país de língua inglesa. O aprendizado se torna um processo natural. Não consigo ver nenhuma desvantagem, talvez o preço, impactado em muito pelo câmbio.

Intercâmbio em Família nos Estados Unidos


14. Vocês passaram algum perrengue nessa experiência?

Não passamos por nenhum perrengue, mas tivemos algumas situações específicas em relação à Embassy, onde meu marido estudou. Ele identificou alguns pontos de melhoria relacionados ao curso, mas não foi atendido. Eram questões relacionadas à maneira como as disciplinas estavam organizadas, horários, turmas. De qualquer forma, nosso tempo lá também era curto para dar tempo de efetuar mudanças.


15.  Vocês pensam em fazer outro?

Certamente!


E com esse relato da Larissa, convidamos você para também escrever um Guest Post sobre a sua experiência em um programa de intercâmbio em família nos Estados Unidos ou em algum outro país. Se você fez alguma viagem com crianças e quer contribuir com o blog mande um email para pauta@asesabordo.com.br. Ficaremos felizes em compartilhar a sua história aqui, incentivando mais famílias a colocarem os pés e pezinhos na estrada!


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About Ases a Bordo

A paixão por viajar e as iniciais do nome são duas coisas que o casal de publicitários Ana e André têm em comum com os filhos Alex, 7 anos, e Alice, 3. Através de imagens, você "viaja" com essa família linda que compartilha suas aventuras de uma maneira divertida e inesperada. Ases a Bordo é um vlog com episódios em vídeos de 5 minutos, que vão ao ar semanalmente no Youtube. A websérie tem o objetivo de incentivar pais a curtirem mais as viagens com seus filhos.