Intercâmbio em Família na Ásia

Intercâmbio em Família na Ásia

Fazer um Intercâmbio em Família está virando tendência! Muitas agências já oferecem pacotes para famílias que desejam fazer cursos e ter experiências diferentes, sem se separar tanto. Falamos sobre esse assunto aqui nesse post  → Como fazer um Intercâmbio em Família. Lá, explicamos como funciona esse tipo de programa que é muito recomendado por famílias que já tiveram essa experiência. E hoje, vamos para o outro lado do planeta falar sobre intercâmbio em família na Ásia!

Lorayne Marie de Taunay Dodson, casada com o Carlos e mãe da adolecente Barbra, nos contou um pouquinho como foi a sua viagem de intercâmbio em família na Ásia, mais precisamente na Coreia do Sul. Um país com uma cultura e língua muito diferente da nossa, só poderia render boas histórias. A família buscou ajuda da  World Study para tornar o sonho da filha realidade.

Bora ver como foi essa aventura?!

 


1. Por que vocês decidiram fazer um intercâmbio em família?

A escolha em fazer um intercâmbio em família surgiu da necessidade de aprender coisas novas no exterior e da vontade de viver uma experiência diferente, haja vista a paixão de nossa filha, então com 13 anos, pela Coreia do Sul.  A viagem representou a oportunidade perfeita para realizar um sonho dela. Outro fator importante, foi poder também realizar um sonho nosso de fazer um intercâmbio fora do país, uma vez que quando nos formamos, não tivemos oportunidade por diversos fatores, mas a vontade esteve sempre presente.


2. Qual país e cidade vocês escolheram e por quê?

Nós escolhemos a Coreia do Sul para realizar o sonho de nossa filha, Barbra, amante da cultura asiática, principalmente a coreana. Como a vontade de conhecer novas culturas é muito presente em nossa família, resolvemos que acompanhá-la em sua jornada seria enriquecedor para todos. Hoje, dividimos o mesmo amor que ela pelo país, pois vivemos uma das melhores experiências de nossas vidas.


3. Por quanto tempo ficaram estudando?  

Nossa viagem durou 43 dias. Desses, 6 dias foram no Japão. O tempo de estudo foi de 3 semanas, na Lexis de Seul, onde parte do dia era de estudos propriamente dito, e parte era de passeios culturais, acompanhados da Group Leader da World Study.


4. Como funcionou a parte dos vistos?

Brasileiros não precisam de visto para entrar na Coreia do Sul, caso a viagem seja de até 90 dias.


5. Onde se hospedaram durante esse período?  

Nós ficamos em um apartamento situado no distrito de Mapo, alugado através do Airbnb, pois os Goshiwons (goshiwon é normalmente um quarto muito pequeno alugado mensalmente por estudantes ou trabalhadores) oferecido pela World Study não se adequaria à nossa necessidade.


6. Vocês recomendam para crianças a partir de que idade? 

Não acredito que haja uma idade certa para se fazer um intercâmbio em família, mas, na minha opinião, acho que as crianças devem estar em idade suficiente para assimilar a cultura e a língua local. No nosso caso, nossa filha estava com 13 anos e acredito que foi ideal para a nossa família.


7. Sua filha se sentiu à vontade com o novo idioma? Foi difícil para ela?

No nosso caso, em especial, a Barbra se sentiu mais à vontade que nós, pois ela já estuda coreano há dois anos. Como ela escuta Kpop ( Korean Pop) 24 horas por dia (rsrs), foi uma experiência fantástica para ela.


8. Qual foi o maior desafio para os adultos? 

Sem dúvida, o idioma local, principalmente no início da viagem. Mas não foi nada desanimador, uma vez que conseguimos nos comunicar bem em inglês. No final, fluiu de maneira natural. Outro desafio foi lidar com uma moeda diferente nos primeiros dias. Mas com o tempo, passa a ser natural.


9. Como era a rotina diária da família? 

Como chegamos antes de começarem as aulas, nossa rotina primeiramente era pautada por saber qual local visitaríamos. Por se tratar de um país com transporte público de qualidade, através do aplicativo KaKao Maps, já sabíamos qual linha do metrô pegaríamos para chegar ao nosso destino.

Como nosso intuito era realmente conhecer Seul, fomos a todos os lugares que nos foi possível, apesar da sensação térmica de quase 50°C. Quando começaram as aulas, estudávamos das 9:00 às 12:00, almoçávamos e depois íamos aos passeios programados pela World Study. Ao término desse passeio, formávamos pequenos grupos com interesses em comum, e continuávamos nossos passeios.


10. O que vocês esperavam encontrar antes de ir, qual era a expectativa? 

No nosso caso específico, em se tratando de intercâmbio em família, mais do que aprender o idioma, era estar inserido em tradições e comportamentos da Coréia do Sul, convivendo com hábitos locais. Uma das vivências culturais mais interessante em Seul é a culinária local. Cada comida carrega em si histórias sobre o país e o comportamento do coreano, indo muito além de conhecer um novo idioma.


11. O intercâmbio superou a expectativa? 

O intercâmbio superou muito nossa expectativa, tanto pela escola, a Lexis Seul, tanto pela qualidade do ensino e da equipe, como pelo grupo e em especial pelo acompanhamento de nossa Group Leader, Lais Duarte, da World Study Paulista. Ela mostrou um profissionalismo e grande responsabilidade na hora de conduzir o grupo.

Intercâmbio em Família na Ásia


12. O que vocês fariam diferente se pudessem voltar no tempo?  

Não faria muita coisa diferente em relação ao intercâmbio, porém uma coisa é certa: visitaria ainda muito mais lugares que visitei.


13. Qual foi a maior vantagem e desvantagem do intercâmbio?

A maior vantagem, no caso do intercâmbio para a Coréia do Sul, é que foi uma viagem em grupo. O vínculo emocional e afetivo criado no grupo é muito forte. Hoje, somos uma família de verdade. Quanto à desvantagem, que também não encaro como um problema, apesar de ser uma oportunidade única, o aprimoramento do idioma local fica um pouco prejudicado, mas o que é compensado em risadas e momentos inesquecíveis.


14. Vocês passaram algum perrengue nessa experiência?

Não chega a ser um perrengue propriamente dito, mas usamos muito o transporte público na Coréia, portanto, prepare-se para andar MUITO. Chegamos a andar 16 mil (isso mesmo, 16 mil passos por dia!), o que torna indispensável na preparação para a viagem o uso de um tênis muito confortável.


15.  Vocês pensam em fazer outro?

Não só pensamos, como embarcaremos novamente no dia 26 de dezembro. Mas dessa vez vamos proporcionar uma experiência diferente para a Barbra, que fará o intercâmbio sozinha, duas semanas em Seul e duas em Busan, com a certeza de que será uma experiência inesquecível para ela.


E com esse relato da Lorayne, convidamos você para também escrever um Guest Post sobre a sua experiência em um programa de intercâmbio em família nos Estados Unidos ou em algum outro país. Se você fez alguma viagem com crianças e quer contribuir com o blog mande um email para pauta@asesabordo.com.br. Ficaremos felizes em compartilhar a sua história aqui, incentivando mais famílias a colocarem os pés e pezinhos na estrada!


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About Ases a Bordo

A paixão por viajar e as iniciais do nome são duas coisas que o casal de publicitários Ana e André têm em comum com os filhos Alex, 7 anos, e Alice, 3. Através de imagens, você "viaja" com essa família linda que compartilha suas aventuras de uma maneira divertida e inesperada. Ases a Bordo é um vlog com episódios em vídeos de 5 minutos, que vão ao ar semanalmente no Youtube. A websérie tem o objetivo de incentivar pais a curtirem mais as viagens com seus filhos.