Se eu pudesse descrever essa aventura em uma só palavra seria AWESOME, que em português é INCRÍVEL. Mas vamos por partes… neste post vou te contar tim tim por tim tim como foi essa experiência de voar e também ver as crianças voando no iFLY.
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O iFLY Indoor Skydiving Dallas, na verdade fica na cidade vizinha que se chama Frisco! Isso significa que do centro de Dallas até Frisco você leva mais ou menos uma hora, sem trânsito. Por isso sempre é bom sair com bastante antecedência. Dirigir em Dallas não é uma tarefa fácil, mesmo com o GPS nós nos perdemos com os inúmeros viadutos, um praticamente em cima do outro.
Mas antes de tudo vamos a uma pergunta importante:
O que é Indoor Skydiving?
Paraquedismo Indoor é a simulação de condições reais de queda livre em um túnel de vento vertical. Isso significa que: você pode experimentar a sensação de se jogar de um avião, sem ter que pular e sem se preocupar se o paraquedas vai realmente abrir!
Neste túnel, grandes ventiladores são colocados por baixo e você pisa em uma rede que deixa o vento passar. Conforme o peso da pessoa que vai “saltar”, os técnicos controlam se há necessidade de mais ou menos vento. Pessoas mais pesadas, precisarão de maior potência, praticamente um vendaval! Já os mais leves, saem voando com qualquer ventinho básico, hehehe…
Caso você queira ver uma animação para entender a engenharia por trás desse túnel aqui segue o link.
Qualquer pessoa pode voar?
Sim e… não. Na verdade, eles dizem que pessoas de 3 a 103 anos podem voar. Mas, algumas exceções a regra são:
- Os participantes devem pesar menos de 113kg.
- Mulheres grávidas não devem voar.
- Pessoas com luxação recente de ombro, ou com problemas nas costas, pescoço ou coração devem consultar um médico antes de voar.
Também quero, como eu faço?
A primeira coisa a fazer é descobrir onde fica um iFLY pertinho de você. Este que voamos foi perto de Dallas, em Frisco. Mas há vários por todo o mundo. Veja aqui a lista completa dos lugares onde você poderá voar e quem sabe na sua próxima viagem tambem poderá incluir essa aventura inesquecível. No Brasil foram inaugurados dois: um iFLY em São Paulo e outro iFLY em Brasília.
Voar não é barato! Mas, como já falamos neste post aqui, sempre preferimos gastar nosso dinheiro com experiências, ao invés de coisas materiais. E se você pesar em toda a estrutura que a empresa está oferecendo para você ter uma experiência única, vai achar o preço justo.
Acesse aqui o site para ver qual o pacote de valores que cabe no seu bolso e agendar seu horário. É muito importante você só definir o dia e horário quando já estiver com quase todas as reservas da viagem feitas, pois trocar depois é mais complicado. O nosso pacote foi o família, que é ideal para até 5 pessoas e inclui as filmagens dos voos feitas com uma camera GoPro.
Chegando lá: o check in
Como nas cias aéreas, na entrada você deve utilizar os quiosques touchscreen para fazer o seu check-in. O ideal é levar o seu termo de responsabilidade preenchido e impresso. Caso não tenha feito, poderá fazer lá. Se seus filhos forem menores de 18 anos, é você quem vai preencher e assinar os termos deles. Com seu check in feito, você receberá uma pulseirinha e será dirigido para o andar de cima.
O ideal é chegar uma hora antes do horário reservado, para não ter correria. Use esse tempo extra para mostrar às crianças outras pessoas voando. Assim, elas vão se familiarizando com o ambiente e com a atividade, transformando o medo inicial em uma expectativa boa, que vai os deixando louquinhos para “se jogarem”. Observe as demonstrações dos instrutores para já pegar “as manhas”, como diria o Alex.
Treinamento e equipamento
Chegando no piso superior, nosso instrutor já nos esperava para dar as orientações sobre o treinamento. Entramos numa “sala de aula”, que nada mais era do que cadeiras e um monitor de TV. Todas as instruções foram passadas através de um vídeo explicativo. Nosso instrutor, que era muito simpático, principalmente com as crianças (esquecemos o nome dele, sorry), entrou no final do vídeo para tirar as dúvidas e fazer algumas perguntinhas básicas, um mini quiz.
Aprendemos que a posição do corpo correta é essencial para você ter sucesso no voo. No treinamento, também aprendemos os sinais de mão que você vai utilizar para se comunicar com os instrutores, pois com o barulho dos ventiladores dentro do túnel, a comunicação verbal é impossível.
Depois, no balcão de equipagem, recebermos o macacão de voo, o capacete e os óculos. As crianças já foram tirando o tênis, achando que era uma espécie de pula-pula gigante, mas na verdade você entra no túnel de tênis! Os óculos, a redinha do cabelo e o capacete, deixaram a gente com uma cara esquisita, mas são super importante para a segurança e para você aguentar o vento na cara.
A hora tão esperada: o voo!
Nossa turma, de 10 pessoas, entrou no túnel e a ordem de entrada é o que determina quem voa primeiro. Assim, fiquei feliz de estar no meio da fila, isso daria tempo para observar como era a “logística” do voo.
Um pouco antes da gente voar, entrou no túnel uma adolescente que não conseguiu voar direito. Ela não conseguia fazer a posição correta com as pernas e braços semi-abertos. Por isso, seu corpo acabava descendo e ela encostava a barriga na rede de proteção “no chão” do túnel. Quando vi a dificuldade dela, fiquei achando que as crianças iriam ficar com medo e iriam desistir. Ledo engano!
O Alex foi primeiro e, felizmente, pegou o jeito muito rápido! O treinador, a princípio, o segurava, mas logo sentiu que daria para soltá-lo. Ele, como um passarinho, ficou rodopiando ao vento com a carinha mais alegre do mundo.
Nessa primeira parte do voo, ficamos apenas na parte debaixo do túnel, para nos acostumarmos com o vento e com a posição do corpo.
Ao ver o Alex voando, a pequena Alice tomou coragem e foi sem medo. Por ser menorzinha, já teve mais dificuldade de colocar as pernas e braços corretamente, por isso o instrutor não largou ela sozinha.
Na sequência fomos nós, com as bochechas flácidas, mas com um sorriso de lado a lado na boca. Uma sensação de liberdade e coração batendo a mil por hora…. tudo junto e misturado!
Já no segundo voo, com a mesma duração do primeiro (3 minutos), era hora de realmente chegar nas alturas! Abraçados com outro instrutor, você voa até em cima do túnel e volta com aquela sensação de queda livre!
Mais uma vez as crianças deliraram e eu podia ver nos rostinhos as expressão de emoção. Eles estavam curtindo muito! A descida deu aquele friozinho na barriga que você sente nas montanhas russas, com a diferença que você está livre de “amarras”.
E aí?!
O voo é seguro, a equipe muito experiente e atenciosa e a empresa é super profissional. Com certeza saímos com o gostinho de quero mais! E claro que, quanto mais você voa, mais pega prática e mais divertido fica. O Alex saiu falando que quer fazer pelo menos um voo por ano, para ficar “pro” como os instrutores, que ao final da sessão fazem mil e uma acrobacias incríveis!
Indescritível a sensação! Se você tem vontade de sentir como é pular de paraquedas, mas não quer se arriscar, afinal tem filhos para criar (como é o meu caso) hehehe… suas desculpas terminaram!
→ Esta viagem teve o apoio de: Travel Texas, Visit Frisco e iFLY Indoor Skydiving.
→ A special thanks to Ryan Callison who introduced us to iFLY and captured the amazing footage seen on the video.